quinta-feira, 14 de agosto de 2008

15 de agosto - Solenidade da Assunção de Maria


“Mãe de Deus ao céu erguida,
Seja esta a prece tua:
deste a Deus a nossa vida,
nos concede agora a sua".

"A Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha de culpa original, terminando o curso da sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória celeste e pelo Senhor exaltada qual Rainha do universo, para que mais plenamente estivesse conforme o seu Filho, Senhor dos Senhores e vencedor do pecado e da morte"(LG 59). è Maria elevada ao céu, primícia da Igreja celeste, e o sinal da esperança segura e do conforto para a Igreja peregrina. A "Dormitio Virginis" e a Assunção, no Oriente e Ocidente, estão entre as mais antigas festas marianas. Este antigo testemunho litúrgico foi explicitado e solenemente proclamado pela definição dogmática de Pio XII em 1950.

"Que opróbrio não se apresenta para a condição humana o túmulo com a sua podridão! Jesus, isento desse opróbrio universal, também dele isentou a Santa Virgem, porque a carne de Jesus é a de Maria.
Se Maria foi tão justamente ornada durante toda a sua vida com graças, mais abundantemente do que todas as outras pessoas, após sua morte, a intensidade dessas graças haveria de diminuir? Por certo que não. Pois se a morte de todos os santos é preciosa (Sl 115, 15), a de Maria, certamente, é mais preciosa ainda. Ela, que pôde ser chamada Mãe de Deus e que foi de fato. Era justo ficar isenta de corrupção aquela que fora inundada com tantas graças. Deveria viver, toda inteira, aquela que gerou a Vida perfeita e completa de todos os humanos. Que ela esteja com aquele a quem trouxe no seio: que esteja unida àquele que pôs no mundo, a quem aqueceu e nutriu. Maria, a mãe de Deus, a ama de Deus, o reino de Deus, a imitadora de Deus”.
Atribuído a Santo Agostinho. Do Tratado da Assunção de Maria.


Fonte: Liturgia das Horas, Vol. IV.

Missal Romano.

Agostinho, Santo. A Virgem Maria. Cem textos marianos com comentários. Paulus, 2002.

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